Partilha de bens no divórcio e união estável: o que você precisa saber.

Partilha de bens no divórcio e união estável: o que você precisa saber

Quando um relacionamento chega ao fim, seja por meio de um divórcio ou término de uma união estável, uma das questões mais delicadas é a partilha de bens. Afinal, é preciso decidir como serão divididos os bens e direitos adquiridos durante o período da relação. Neste artigo, vamos explicar como funciona a partilha de bens em cada um desses casos e o que é preciso saber para garantir seus direitos.

Como funciona a partilha de bens no divórcio

No caso de um divórcio, a partilha de bens é feita de acordo com o regime de bens adotado pelo casal durante a união. Existem três regimes de bens mais comuns: comunhão parcial de bens, comunhão universal de bens e separação total de bens.

Na comunhão parcial de bens, todos os bens adquiridos durante a união, exceto aqueles que foram adquiridos por herança ou doação individual, são divididos em partes iguais entre o casal. Já na comunhão universal de bens, todos os bens adquiridos antes ou durante a união são divididos em partes iguais entre o casal. Na separação total de bens, cada cônjuge é proprietário exclusivo dos bens que adquiriu antes ou durante a união.

Como funciona a partilha de bens na união estável

Na união estável, a partilha de bens é feita de maneira similar ao divórcio, mas é necessário comprovar a união por meio de documentos. É importante ressaltar que, para ter direito à partilha de bens, a união deve ter sido registrada em cartório ou ter durado por mais de dois anos.

Assim como no divórcio, a partilha de bens na união estável é feita de acordo com o regime de bens adotado pelo casal durante a união. No entanto, é possível que não haja um regime de bens formalizado, o que pode gerar conflitos na hora da partilha. Por isso, é importante buscar o auxílio de um advogado especializado em direito de família para garantir seus direitos.

Como garantir seus direitos na partilha de bens

Para garantir seus direitos na partilha de bens, é importante que todas as etapas sejam realizadas de forma correta e justa. Uma das primeiras medidas é buscar a ajuda de um advogado especializado em direito de família para orientá-lo sobre quais são seus direitos e como protegê-los.

Além disso, é importante ter em mãos todos os documentos necessários, como certidão de casamento ou união estável, documentos pessoais e comprovantes de propriedade dos bens. É fundamental também manter uma postura conciliatória e buscar o diálogo com o outro lado, sempre buscando uma solução amigável.

Em casos mais complexos, pode ser necessária a mediação ou arbitragem para chegar a um acordo satisfatório para ambas as partes. Nestes casos, o advogado especializado em direito de família pode ser um grande aliado para auxiliar no processo de negociação e garantir que seus direitos sejam preservados.

É importante destacar que a partilha de bens é um processo que pode gerar muitas emoções e conflitos entre os envolvidos, por isso, é necessário lidar com o assunto com cautela e respeito. Afinal, o objetivo é chegar a uma solução que beneficie a ambos os lados, e não gerar ainda mais atritos.

Conclusão

A partilha de bens no divórcio e união estável é um assunto que pode gerar muitas dúvidas e conflitos entre as partes envolvidas. É importante que todos os envolvidos busquem orientação jurídica especializada para garantir que seus direitos sejam respeitados e para evitar conflitos desnecessários.

Além disso, é fundamental que os envolvidos tenham em mãos todos os documentos necessários e mantenham uma postura conciliatória, sempre buscando o diálogo para encontrar a melhor solução para ambos os lados. Com a ajuda de um advogado especializado em direito de família, é possível chegar a um acordo justo e satisfatório para todos os envolvidos.

O escritório de Advocacia Juliana Morata é especializado em Direito de Família e Sucessões, buscamos uma relação advogado-cliente mais personalizada e humanizada.
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