Pensão alimentícia: quando o filho perde o direito?.

Pensão alimentícia: quando o filho perde o direito?

Entenda as circunstâncias em que o filho pode perder o direito à pensão alimentícia.

A pensão alimentícia é um tema que gera muitas dúvidas, especialmente quando se trata do direito do filho em recebê-la. Afinal, em que situações o filho pode perder o direito à pensão alimentícia? É importante esclarecer que, de acordo com a lei, a obrigação de pagar pensão alimentícia é dos pais, e não do filho. Portanto, o filho não pode simplesmente “perder o direito” à pensão alimentícia.

No entanto, há circunstâncias em que o filho pode deixar de receber a pensão alimentícia. Uma delas é quando o filho atinge a maioridade, ou seja, completa 18 anos. Nesse caso, o filho deixa de ser menor de idade e passa a ser considerado um adulto, responsável pelos seus próprios sustento e despesas. No entanto, é importante lembrar que, em algumas situações específicas, como quando o filho estiver estudando ou em processo de formação profissional, a pensão alimentícia pode ser estendida até os 24 anos.

Outra situação em que o filho pode deixar de receber a pensão alimentícia é quando ele se torna emancipado. A emancipação é um processo legal em que o menor de idade adquire a capacidade de praticar todos os atos da vida civil, sem a necessidade da assistência dos pais. A partir do momento em que o filho se torna emancipado, ele passa a ter a obrigação de prover o próprio sustento e não pode mais receber pensão alimentícia dos pais.

Atraso na pensão alimentícia: quantos dias pode atrasar em 2023?

Outra dúvida comum em relação à pensão alimentícia é em relação ao atraso no pagamento. Em 2023, quantos dias o alimentante pode atrasar o pagamento da pensão alimentícia? A lei não estabelece um prazo máximo para o atraso no pagamento da pensão alimentícia, mas é importante lembrar que o atraso no pagamento pode acarretar em consequências graves para o alimentando.

O atraso no pagamento da pensão alimentícia pode resultar em uma série de sanções legais, como multa, apreensão de passaporte e até mesmo prisão civil. Portanto, é fundamental que o alimentante mantenha em dia o pagamento da pensão alimentícia, para evitar qualquer tipo de problema jurídico.

Acordo de pensão alimentícia: como funciona?

O acordo de pensão alimentícia é uma alternativa para resolver questões relacionadas ao pagamento da pensão de forma amigável, sem a necessidade de recorrer ao processo judicial. O acordo de pensão alimentícia pode ser feito entre as partes, com ou sem a intervenção de um advogado, e deve ser homologado pelo juiz.

O acordo de pensão alimentícia deve estabelecer o valor da pensão, a forma de pagamento, a periodicidade e a data de início e término da obrigação. É importante lembrar que o acordo de pensão alimentícia tem a mesma validade jurídica que uma decisão judicial, e, portanto, deve ser cumprido rigorosamente pelas partes envolvidas.

Além disso, é importante destacar que o acordo de pensão alimentícia pode ser revisado a qualquer momento, mediante solicitação de uma das partes ou por decisão judicial, em casos de mudanças significativas na situação financeira de uma das partes ou no valor da pensão alimentícia.

Pensão alimentícia se paga no CPF da mãe?

Uma dúvida frequente em relação ao pagamento da pensão alimentícia é se ela pode ser paga diretamente no CPF da mãe do filho. A resposta é sim, é possível. De acordo com a lei, o pagamento da pensão alimentícia pode ser feito diretamente na conta bancária da mãe ou de outra pessoa responsável pelo menor, desde que haja autorização judicial.

No entanto, é importante lembrar que o pagamento da pensão alimentícia deve ser feito diretamente para a pessoa que está responsável pelos cuidados do menor, e não para qualquer outra pessoa ou conta que não tenha relação com o sustento e bem-estar do filho.

Conclusão:

A pensão alimentícia é um tema que gera muitas dúvidas e preocupações, tanto para os pais quanto para os filhos. É fundamental entender as circunstâncias em que o filho pode deixar de receber a pensão alimentícia, bem como as consequências do atraso no pagamento e as alternativas para resolver questões relacionadas à pensão de forma amigável.

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